Como a Inteligência Artificial pode auxiliar na advocacia respeitando as Normas de Ética da OAB
- Erica Nogueira

- 16 de ago. de 2024
- 4 min de leitura

Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) vem se tornando uma ferramenta cada vez mais presente em diversas áreas, transformando a maneira como realizamos atividades cotidianas e profissionais.
Na advocacia, essa tecnologia tem o potencial de trazer benefícios significativos, aumentando a eficiência e a precisão dos trabalhos. No entanto, o uso da IA deve sempre estar alinhado às normas de ética da OAB, preservando a pessoalidade e a confiança que são a base da relação entre advogado e cliente.
O que é Inteligência Artificial na advocacia?
Inteligência artificial é um campo da tecnologia que envolve a criação de sistemas capazes de realizar tarefas que, normalmente, exigiriam a intervenção humana, como a tomada de decisões, análise de dados e processamento de linguagem natural.
Na advocacia, a IA pode ser aplicada em diversas áreas, desde a automação de documentos jurídicos até a análise de contratos e a pesquisa jurisprudencial.
Ferramentas de IA, como sistemas de análise preditiva e softwares de gestão jurídica, já são utilizadas por escritórios de advocacia para otimizar processos e obter insights valiosos.
Benefícios da IA na advocacia
A utilização da IA na advocacia oferece inúmeros benefícios, tornando-se uma aliada poderosa para os profissionais da área.
Eficiência e produtividade: A IA pode automatizar tarefas repetitivas e administrativas, como a revisão de documentos, permitindo que os advogados se concentrem em atividades mais estratégicas e personalizadas. Isso não só economiza tempo, mas também reduz o risco de erros humanos em processos que exigem atenção aos detalhes.
Análise de dados e previsibilidade: Com a IA, os advogados podem analisar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa, identificando padrões e previsões que podem influenciar a estratégia jurídica. Ferramentas de análise preditiva ajudam a avaliar a probabilidade de sucesso em litígios, fornecendo uma base mais sólida para a tomada de decisões.
Acesso à Informação: A IA facilita o acesso a informações jurídicas relevantes, como jurisprudências e doutrinas, de maneira rápida e eficiente. Isso permite que os advogados estejam sempre atualizados e bem informados, agilizando a preparação de casos e argumentos.
A pessoalidade do advogado e o uso de IA
Apesar dos avanços tecnológicos, a pessoalidade e a relação de confiança entre advogado e cliente continuam sendo pilares fundamentais da advocacia. A IA deve ser vista como um complemento ao trabalho do advogado, não como um substituto. A interação humana, a empatia e a capacidade de entender o contexto emocional e subjetivo de cada caso são insubstituíveis e não podem ser replicados por máquinas.
A utilização da IA deve, portanto, ser feita de forma estratégica, para que o advogado possa dedicar mais tempo à construção de relacionamentos sólidos com seus clientes, enquanto a tecnologia cuida das tarefas operacionais.
Ética e Normas da OAB no uso de IA
O uso de inteligência artificial na advocacia deve respeitar rigorosamente o Código de Ética e Disciplina da OAB. Questões como privacidade dos dados, confidencialidade e segurança das informações são fundamentais e precisam ser consideradas com extremo cuidado.
É importante que a IA seja utilizada como uma ferramenta de apoio ao trabalho do advogado, garantindo que a ética e a responsabilidade na prática jurídica sejam mantidas em primeiro lugar. O advogado deve sempre supervisionar as atividades automatizadas, assegurando que a IA seja usada de maneira transparente e justa.
Desafios e considerações
Embora a IA traga muitos benefícios, também existem desafios e limitações que precisam ser considerados.
Limites da IA: A IA, por mais avançada que seja, ainda não possui a capacidade de entender nuances emocionais ou contextos complexos que muitas vezes são cruciais em processos jurídicos. A interpretação legal e a aplicação do direito ainda dependem fortemente da análise humana.
Dependência tecnológica: Uma dependência excessiva da IA pode levar a uma diminuição das habilidades críticas dos advogados. É essencial encontrar um equilíbrio onde a tecnologia apoie, mas não substitua, o trabalho intelectual e estratégico do profissional.
Atualização e treinamento: Com o avanço constante da tecnologia, é crucial que os advogados se mantenham atualizados sobre as novas ferramentas e suas implicações éticas. Isso requer treinamento contínuo e uma disposição para aprender e se adaptar.
Na prática:
Como dito neste texto, a IA pode ser usada de diversas maneiras na advocacia, um bom exemplo é com o próprio ChatGPT, aplicativo já conhecido por muitos.
Esse texto foi criado com o auxilio da ferramenta, onde eu pedi um auxilio com o esqueleto do texto, para que eu assim pudesse cria-lo. Veja só:










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